Todos esses prédios. Todos esses prédios logo farão parte de
um refrão de uma canção que não mais cantarei pelos próximos oito semestres. E
o engraçado é que eu não fazia grande alarde ou questão de tocá-la. Nem mesmo
me prendia ou encontrava motivos para executá-la, mesmo ela estando sempre a
soar em algum lugar específico em meus ouvidos. Era como um zunido, um
incomodo. Indubitavelmente necessário e aceitável. O pior de tudo é que também soa muito familiar.
Familiar a ponto de me ensurdecer e saciar uma fome de estar sempre próximo
dessa canção. Recentemente ela me traz sempre uma risada sonora seguida de um
sussurro que eu nunca ouvia antes e que agora não consigo me ver longe de tal
sonoridade. Restará sofrer por esperar, mas esperar para não sofrer.
Vai ser pro seu bem e você vai ver vai passar logo.
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